Reflexões ao iniciar um novo journal
Conforme a vida passa, vamos guardando coisas dentro de nós: momentos que vivemos, pessoas que conhecemos, músicas que ouvimos, filmes que assistimos, livros que lemos, lugares que visitamos, sonhos que cultivamos…
Mas a gente vive tanta coisa que acabamos esquecendo a maioria ou deixando quieto na memória. Talvez seja o mundo louco no qual a gente vive que faça isso – deixa a nossa
mente num piloto automático. Ficamos tão preocupados com as tarefas a serem
realizadas que deixamos de notar as coisas ao nosso redor.
Deixamos todas essas memórias e inspirações desorganizadas em nossa mente, só esperando para serem trazidas à tona, despertando e sendo colocadas em seus devidos lugares. Para isso, nada como papel e caneta para organizá-las, ou melhor, um journal.
Parece que preencher as páginas nos faz refletir sobre as coisas que vivemos: deixam de ser memórias e pensamentos perdidos para serem finalmente elaborados. Escrever e registrar tudo isso nos faz escavar no fundo de nós mesmos para responder perguntas “simples”, mas que de tão “simples” às vezes não paramos para pensar…
Afinal, qual a minha música predileta mesmo? Minha estação do ano preferida? Ou meu brinquedo
favorito da infância? Quem me inspira? E por aí vai… as reflexões trazidas por essas perguntas nos fazem enxergar o quanto ainda falta viver, ver e conhecer…
Senti, nesta sexta-feira, que precisava começar um caderno… para organizar todos estes pensamentos que trago dentro de mim.
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